XAMANISMO HAVAIANO
O termo Xamã pode ter-se originado da palavra SAMAN, do
povo Tungu da Sibéria. Significa "alguém que está exaltado,
comovido, elevado". Por outro lado pode ter suas raizes, num
antigo vocábulo Indu, que significa "aquele que pratica austeridade". Hoje este termo é muito usado para os
sacerdotes, pajés e kahunas ou seja, todos aqueles que
trabalham ligados com as antigas tradições, em contato direto com a natureza.
Nas ilhas havaianas Xamãs/Kahunas eram os
guardiões de HUNA "O SEGREDO".
O DECODIFICADOR
Max Freedon Long foi o incansável pesquisador e decodificador de Huna. De religião Batista, pesquisador incansável muitas vezes frequentava a Igreja católica, com um amigo de infância. Neto de fazendeiros do Iowa, viveu momentos agradáveis no meio rural.
Quando menino viveu em Wyoming e desde os sete anos de idade, experimentava a realização de sonhos. Seus pais possuíam os mesmos dons.
Estudou Ciência Cristã, Teosofia, além da prática do Zen com um bispo americano. Mais tarde aperfeiçoou-se com um Mestre Japonês experimentando o Satori. Estudou todas as religiões ao seu alcançe. Após cursar a escola normal, formou-se em psicologia.
O SONHO
Os quatorze anos vividos no Havai, ocorrem de forma bastante peculiar. Numa noite viveu um sonho marcante, nele é instruído a ir à um cruzamento de duas ruas, em uma cidade próxima. Ao acordar seguiu as orientações, lá chegando, encontrou um velho amigo de infância, que estava desesperado. Havia se inscrito em um programa do governo americano, para lecionar no Havaí e só poderia desistir se arranjasse alguém para substituí-lo. E foi assim que Max Freedon Long foi parar no Havaí
A VIAGEM
Convencido pelo amigo, em 1917, Max chega à ilha de Oahu. Depois de uma viagem de vapor fora de Honolulu, conhece a escola, onde daria aulas por um período. Maravilha-se com o lugar perto do vulcão Kilauea. Os espetáculos das atividades vulcânicas provocavam admiração em Max. A escola era composta de três salas, localizada em um vale solitário, entre uma plantação de açúcar e um enorme sítio. Lá muitos havaianos trabalhavam cortando cana. O proprietário era um homem branco, vivendo já há muitos anos no Havai.
No convívio diário, Max, toma contato com discretas referências, sobre os Xamã/ Kahunas. (Ka significa Guardião e Huna segredo)
Seu espírito questionador levava-o à muitas perguntas,entretanto, percebia que seu interesse não era recebido de bom grado. Os nativos da região escondiam um segredo, velado aos estrangeiros. A colonização do Havaí sofreu forte influência de missionários cristãos. Através do poder político, eles legislaram e proibiram as atividades mágicas dos kahunas. Daí a desconfiança dos nativos para com os estrangeiros ou "haoles".
PELE
Mesmo assim os mitos e lendas corriam entre a população. Pele, deusa habitante do vulcão Kilauea, visitava os nativos pedindo tabaco. Casos de maldições em que pessoas culpadas por ofender alguém, ou quebrar o Kapu - rígido código religiosos e social - eram punidas pela magia havaiana eram comuns e muito comentados pelos nativos. A magia havaiana era usada para prever o futuro ou modificá-lo, realizar curas, ressuscitar mortos, contatar espíritos, manipular materializações e andar em lava quente.
Prosseguindo as suas pesquisas, Max visitou a biblioteca de Honolulu, e pegou por empréstimo alguns livros. escritos por missionários cristãos, mas os livros tinham uma visão deturpada das atividades dos Kahunas. Em menos de um século os Kahunas foram considerados maus elementos, cultuadores de primitivas superstições. Nos distritos isolados, os Kahunas continuaram a fazer oferendas à deusa Pele. O povo havaiano permanecia fiel as regras de Kapu. As práticas, ritos e crenças, permaneciam vivas e faziam parte do cotidiano havaiano.
ÍDOLOS DE MADEIRA
Em 1820, antes da chegada dos missionários, grandes plataformas de pedras estavam erguidas, ao longo das oito ilhas, com ídolos de madeira e seus altares para sacrifícios
Apesar das leis impostas pelos colonizadores, nenhum oficial de policia ou magistrado havaiano, se atrevia a colocar na prisao os Kahunas. A magia havaiana continuava viva, e oculta dos brancos.
No inicio do quarto ano, Max Freedon mudou-se para Honolulu e conheceu o museu Bishop. Fundado pela realeza havaiana, destinava-se a amparar crianças de sangue havaiano. Sua visita tinha o objetivo de encontrar respostas à inúmeras perguntas.
Long conheceu o respeitado curador do museu Dr. Brighan, experiente em escavações, e pesquisas havaianas. Ele era um pesquisador muito conceituado pelo museu Britânico. Com o Dr. Brighan, Max aprimorou-se e avançou muito em suas pesquisas. Deixou o relato em seus livros,de inúmeros casos; entre eles, a cura instantânea ,pelas mãos de um kahuna, de uma perna fraturada e um incrível caso de afogamento de um menino, e a constatação de sua morte. Após horas do acidente. foi chamado um Kahuna, que ressuscitou o menino.
Outra experiência marcante foi com o Dr. Brigham ,e um grupo de havaianos que andaram sobre a lava quente. Além do susto, Brigham teve suas botas incineradas ao caminhar pelas lavas.
Max encerrou suas pesquisas em 1931. Naquela época desvendar "o segredo", que dava aos Kahunas poder, parecia estar definitivamente, velado aos estrangeiros.
PSICOFILOSOFIA
De volta ao continente Norte Americano e vivendo na California em 1935, Max acordou no meio da noite com uma idéia. Devido aos seus anos de vivência no Havai, observou e estudou os mitos, simbolos e lendas havaianos, além de ser testemunha ocular de "milagres". Sabia que a magia dos kahunas possuía muitos nomes para os elementos e que o conhecimento era transmitido de geração para geração oralmente.
No convívio diário, Max, toma contato com discretas referências, sobre os Xamã/ Kahunas. (Ka significa Guardião e Huna segredo)
Seu espírito questionador levava-o à muitas perguntas,entretanto, percebia que seu interesse não era recebido de bom grado. Os nativos da região escondiam um segredo, velado aos estrangeiros. A colonização do Havaí sofreu forte influência de missionários cristãos. Através do poder político, eles legislaram e proibiram as atividades mágicas dos kahunas. Daí a desconfiança dos nativos para com os estrangeiros ou "haoles".
PELE
Mesmo assim os mitos e lendas corriam entre a população. Pele, deusa habitante do vulcão Kilauea, visitava os nativos pedindo tabaco. Casos de maldições em que pessoas culpadas por ofender alguém, ou quebrar o Kapu - rígido código religiosos e social - eram punidas pela magia havaiana eram comuns e muito comentados pelos nativos. A magia havaiana era usada para prever o futuro ou modificá-lo, realizar curas, ressuscitar mortos, contatar espíritos, manipular materializações e andar em lava quente.
Prosseguindo as suas pesquisas, Max visitou a biblioteca de Honolulu, e pegou por empréstimo alguns livros. escritos por missionários cristãos, mas os livros tinham uma visão deturpada das atividades dos Kahunas. Em menos de um século os Kahunas foram considerados maus elementos, cultuadores de primitivas superstições. Nos distritos isolados, os Kahunas continuaram a fazer oferendas à deusa Pele. O povo havaiano permanecia fiel as regras de Kapu. As práticas, ritos e crenças, permaneciam vivas e faziam parte do cotidiano havaiano.
ÍDOLOS DE MADEIRA
Em 1820, antes da chegada dos missionários, grandes plataformas de pedras estavam erguidas, ao longo das oito ilhas, com ídolos de madeira e seus altares para sacrifícios
Apesar das leis impostas pelos colonizadores, nenhum oficial de policia ou magistrado havaiano, se atrevia a colocar na prisao os Kahunas. A magia havaiana continuava viva, e oculta dos brancos.
No inicio do quarto ano, Max Freedon mudou-se para Honolulu e conheceu o museu Bishop. Fundado pela realeza havaiana, destinava-se a amparar crianças de sangue havaiano. Sua visita tinha o objetivo de encontrar respostas à inúmeras perguntas.
Long conheceu o respeitado curador do museu Dr. Brighan, experiente em escavações, e pesquisas havaianas. Ele era um pesquisador muito conceituado pelo museu Britânico. Com o Dr. Brighan, Max aprimorou-se e avançou muito em suas pesquisas. Deixou o relato em seus livros,de inúmeros casos; entre eles, a cura instantânea ,pelas mãos de um kahuna, de uma perna fraturada e um incrível caso de afogamento de um menino, e a constatação de sua morte. Após horas do acidente. foi chamado um Kahuna, que ressuscitou o menino.
Outra experiência marcante foi com o Dr. Brigham ,e um grupo de havaianos que andaram sobre a lava quente. Além do susto, Brigham teve suas botas incineradas ao caminhar pelas lavas.
Max encerrou suas pesquisas em 1931. Naquela época desvendar "o segredo", que dava aos Kahunas poder, parecia estar definitivamente, velado aos estrangeiros.
PSICOFILOSOFIA
De volta ao continente Norte Americano e vivendo na California em 1935, Max acordou no meio da noite com uma idéia. Devido aos seus anos de vivência no Havai, observou e estudou os mitos, simbolos e lendas havaianos, além de ser testemunha ocular de "milagres". Sabia que a magia dos kahunas possuía muitos nomes para os elementos e que o conhecimento era transmitido de geração para geração oralmente.
Anteriormente no ano de 1820, missionários cristãos compilaram um dicionário com muitas falhas em sua tradução. A interpretação das palavras havaianas, infelizmente, era feita através de conceitos deturpados. Max usou o dicionário, juntamente com o material coletado de suas experiências vividas no Havai, para decodificar e estruturar, o que ele chamou de Psico-filosofia HUNA.
Sua formação acadêmica, contribuiu para fazer as correlações certas entre a psicologia e a tradição dos Kahunas. Compilando elementos da magia havaiana, Max sistematizou, decodificou e identificou os elementos, que permaneciam ocultos até então. Naquela época Max fundou a Huna Research, associação ativa até nos dias atuais que divulga a psicofilosofia huna. Conhecida internacionalmente e com muitos associados, possui sede própria no Brasil.
Texto adaptado : Dr. Sebastião de Melo - Coordenador Cultural da Associação de Estudos Huna do Brasil
Sua formação acadêmica, contribuiu para fazer as correlações certas entre a psicologia e a tradição dos Kahunas. Compilando elementos da magia havaiana, Max sistematizou, decodificou e identificou os elementos, que permaneciam ocultos até então. Naquela época Max fundou a Huna Research, associação ativa até nos dias atuais que divulga a psicofilosofia huna. Conhecida internacionalmente e com muitos associados, possui sede própria no Brasil.
Texto adaptado : Dr. Sebastião de Melo - Coordenador Cultural da Associação de Estudos Huna do Brasil
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